Conteúdos mais leves conquistam cada vez mais lugar no Linkedin – o que muitas vezes leva os usuários a criticarem a plataforma. No Brasil, a plataforma totaliza mais de 30 milhões de usuários, e é natural que o volume –e qualidade de conteúdo—tendem a mudar.

O conteúdo mais leve conquista seu lugar na plataforma que começou em 2003 como uma rede de negócios clássica, com o objetivo principal de conectar seus usuários a contatos profissionais novos e familiares. Mas, enquanto isso, fotos e vídeos dominam o fluxo de notícias no Linkedin.

O Linkedin, que faz parte da Microsoft desde 2016, está se tornando uma rede social? Será o melhor Facebook? Ou outro? Por um longo tempo, parecia que as fronteiras entre redes de negócios e redes sociais eram bem claras. Por um lado, a apresentação externa perfeita para todos os headhunters do mundo, por outro lado, vídeos de gatos, smileys e a piada da semana. Mas assim como muitas pessoas obscurecem a divisão difícil entre profissional e privado, e as diferenças entre as plataformas estão se tornando indistintas.

Dois exemplos recentes: O Linkedin agora tem a opção de fazer o upload de vídeos e virais, que antes eram pensados ​​para estar no Youtube. Agora, este conteúdo está atingindo vários dígitos quando se trata de visualizações.

O Facebook, em contrapartida, lançou o Facebook Jobs em várias partes do mundo, e agora permite também que as pessoas postem – e se candidatem—a vagas de trabalho dentro da própria plataforma.

O Linkedin tenta atacar as principais redes sociais com publicidade direcionada e personalizada.

Ainda assim, se você observar o número de usuários em todo o mundo, os pesos serão claramente distribuídos: o Facebook tem 2,1 bilhões de usuários ativos em todo o mundo, 1,4 bilhão deles usam a plataforma todos os dias. O Linkedin tem 560 milhões de membros em todo o mundo, cerca de um quarto dos usuários do Facebook.

Será que substitui a mídia tradicional?

E há outro argumento a favor das redes de negócios existentes: o Linkedin caminha para se tornar uma alternativa à mídia especializada de negócios, que sofreu um baque significativo no Brasil, nos últimos anos. A plataforma investe pesadamente em conteúdo e publicação. Comunicadores inteligentes usam o alcance do Linkedin para posicionar figuras-chave da organização, além de produzir conteúdo. CEOs e diretores passaram a se tornar “influenciadores” no mundo dos negócios.

Virais engraçados ou contribuições interessantes no conteúdo? Todo mundo tem que decidir por si mesmo o que ele quer fazer com seus contatos no LinkedIn. O importante é ter em mente que um conteúdo não exclui o outro. Porque as pessoas sempre permanecem humanas em seu trabalho e as emoções nos negócios desempenham um papel muito maior do que o comumente assumido. Ideias e conteúdo que provocam emoções também acionam decisões de negócios. Se o Linkedin agora dá às emoções mais espaço, isso é definitivamente bom para o negócio. Para o seu e para o nosso.

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