A transição para a era da busca por IA generativa já está em pleno andamento – e as empresas B2B que se adaptarem primeiro colherão os melhores resultados. Não deixe sua empresa ficar invisível justamente quando o mercado mais procura informação rápida e confiável. Saia na frente da concorrência e destaque a sua empresa ou serviço nos mecanismos de inteligência artificial
Generative Engine Optimization (GEO) é a prática de otimizar o conteúdo da sua empresa para ser facilmente encontrado e referenciado por modelos de IA generativa.
O GEO é uma extensão do SEO tradicional voltada para motores de geração de respostas como ChatGPT, Google Bard, Bing Chat, Perplexity, entre outros.
Enquanto o SEO clássico foca em melhorar seu ranking em páginas de resultados de buscadores (SERPs), o GEO concentra-se em maximizar a visibilidade do seu conteúdo dentro das respostas produzidas por IAs.
Isso significa garantir que, quando alguém pedir recomendações ou informações a uma IA, a sua marca e suas soluções apareçam de forma proeminente, precisa e confiável na resposta.
O GEO não substitui o SEO, mas o complementa. As IAs generativas utilizam a web como fonte de conhecimento – muitas vezes recorrendo a conteúdo indexado em buscadores tradicionais ou a dados de treinamento coletados online.
Assim, um bom trabalho de SEO é a base para o GEO: conteúdo de qualidade, bem estruturado e indexado será “lido” e aprendido pelas IAs.
Ferramentas de IA generativa estão se tornando fontes de informação cada vez mais comuns no mundo dos negócios B2B.
Estudos recentes mostram que a maioria dos decisores B2B já utiliza IA generativa em alguma etapa da jornada de compra – seja para descobrir novos fornecedores, comparar soluções ou obter respostas rápidas durante a avaliação de opções.
Esse comportamento vem mudando a dinâmica de como as marcas são encontradas e avaliadas. Se no passado o desafio era aparecer na primeira página do Google, agora o desafio adicional é “ser lembrado” pela IA quando uma pergunta relevante for feita.
Os modelos de IA só podem referenciar o que “conhecem”. Eles são treinados em enormes quantidades de texto público – páginas web, artigos, perfis corporativos, redes sociais, Wikipédia, notícias, etc. Se a sua empresa quase não é mencionada ou não possui conteúdo acessível e relevante online, a IA simplesmente não terá dados sobre você.
Duas consequências podem ocorrer quando alguém pergunta por sua marca ou por soluções que você oferece em uma ferramenta de IA:
Omissão: a IA não cita sua empresa dentre as respostas, por não reconhecê-la como participante relevante naquele assunto.
Informação imprecisa: pior ainda, a IA pode até tentar responder com base em dados antigos ou inferências genéricas, apresentando informações desatualizadas ou incorretas sobre sua empresa (por exemplo, descrição de produtos antigos, número de funcionários defasado, ou até confundindo sua marca com outra de nome parecido).
Além disso, as respostas geradas por IA tendem a listar pouquíssimas opções de destaque – diferentemente de um mecanismo de busca tradicional, onde o usuário pode vasculhar dezenas de links.
Ou você aparece entre os primeiros lembrados, ou fica totalmente de fora do radar. Não há “segunda página” na resposta de um chatbot de IA.
Portanto, ter visibilidade nos modelos generativos significa garantir presença na consideração inicial do cliente.
Em termos de reputação, também é muito importante: se a única informação disponível sobre sua empresa for limitada ou negativa, é essa impressão que a IA vai propagar adiante.
Por outro lado, seu esforço em construir uma presença digital forte e positiva se traduzirá diretamente na “memória” que a inteligência artificial tem da sua marca.