Quais insights podemos tirar do consumo de redes sociais – no caso do marketing B2B – em meio à pandemia do novo coronavírus?

Os primeiros dados já produzidos mostram que as taxas de uso das redes estão no topo quase em todas plataformas.

Nos Estados Unidos, as agências relatam que aumentaram os anúncios em mídias sociais e o ROI – e isso em um momento de cortes de gastos nos departamentos de marketing.

Sem contar o crescimento de outras plataformas, como o Zoom, que passou até a ser considerada como uma rede social por alguns especialistas.

De fato, nossos clientes tem se valido dessa ferramenta para manter suas operações, geração de leads e interações com os clientes – por meio de webinars, ciclos de palestras ou reuniões de prospecção.

Muitas dessas tendências devem se manter depois que o isolamento social for afrouxado – quando a circulação do vírus for contida.

Produzir conteúdo

Uma delas é o retorno das marcas ao conteúdo. Elas perceberam que, em uma situação de exceção como essa, é fundamental que os clientes e os prospects continuem sendo informados – com qualidade – sobre produtos, serviços, oportunidades e diferentes aspectos do que se oferece.

Em outro texto, nós já falamos como isso tem se refletido na produção de textos de blogs, por exemplo.

Essa prática tem sido estratégica para que as empresas se mantenham posicionadas tanto do ponto de vista das métricas dos buscadores como no consumo do público.

Interagir com usuários

Os cortes de gastos em campanhas de marketing também estão levando muitas empresas a serem mais atuantes nas redes sociais – respondendo ou reagindo a comentários, notando e sistematizando a forma como as pessoas interagem com os posts e se adequando a esses dados. Essa prática estava sendo relativamente deixada de lado até pouco tempo atrás.

A volta do CEOs

Uma terceira tendência é o aumento de executivos e CEOs que abriram ou retornaram aos seus perfis pessoais em redes como Facebook e Linkedin.

Nos EUA, isso aconteceu com Mike Roman, CEO da 3M, e Ed Bastian, da Delta. No Brasil, isso também está acontecendo entre diversos executivos de empresas de todos os portes e segmentos. Mais do que compartilhando informações sobre seus negócios, eles estão postando mensagens humanas significativas sobre o momento.

Uma pesquisa do Instituto QualiBest, um dos nossos clientes, mostra que quatro em cada dez brasileiros lembra o nome de uma marca que, na crise da covid-19, fizeram alguma ação social.

Além de tudo isso, ainda há novidades – que não são mídias sociais tradicionais. A primeira, o Zoom, sequer era considerada uma rede social até pouco tempo atrás, mas pode ser ao mesmo tempo um resumo de todas as redes que já tínhamos: ela é real, honesta e humana. As marcas B2B, ainda que timidamente, já estão tentando se aproveitar dela.

A segunda, o Twitch, deixou de ser uma rede social de gamers para chegar ao mercado B2C, e não demorará para chegar no B2B.

Nos EUA, gigantes como o Walmart também estão adotando novas estratégias, como compartilhar conteúdos de redes sociais produzidos pelos funcionários ao invés de criar novas campanhas.

Especialistas americanos chegaram a dizer que o sucesso da nova postura da franquia está no fato das pessoas estaren cansadas de “conteúdo de marca” – elas querem uma interação mais humana e realista. Como essa demanda chegará ao B2B é outra questão a ser respondida.

Essas são apenas algumas das tendências iniciais que estamos vendo neste momento de pandemia. E na sua empresa? O que mudou em relação às redes sociais?

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