Desde uns anos pra cá, virou moda criar aquele tipo de e-mail marketing apelativo – que começa apresentando uma vantagem para o cliente, e termina daquele jeito passivo-agressivo: “Já que você não quer me responder…” – não, o o seu cliente não quer te responder por causa desses e-mails que você manda.

E, se você quer saber, esse tipo de coisa é que deve ter originado aquela lenda de que o “e-mail marketing acabou”. O que acabou foi essa novela mexicana no Marketing B2B.

Minha empresa está sendo muito emocionada?

e-mail marketing emocionado

Você precisa entender que e-mail marketing não é mensagem para crush. Assim como o conteúdo, ele precisa ser interessante e relevante. Quando o conteúdo interessa, o seu cliente compartilha e dá encaminha o seu e-mail para outras pessoas, dentro e fora da organização. E isso não é história da nossa cabeça: isso são dados dos nossos clientes.

Imagine que, em média, uma pessoa recebe cerca de 126 emails marketing por dia. Pior: qualquer sistema de e-mail separa os e-mails importantes dos “outros” — leia-se mensagens de mídias sociais e promoções. Ou seja, você precisa ser muito relevante — mesmo.

Falta de segmentação

Não é raro encontrarmos aqui listas enormes sem qualquer segmentação. E quando a gente fala de segmentação, não estamos mencionando a divisão por Estado, estamos querendo falar sobre interesse. Se você tem uma solução para o setor agrícola, adianta mandar o email para o coordenador de manutenção da fábrica? Tudo bem que esses dois clientes em potencial são de Goiás, mas você acha mesmo que a mesma mensagem será relevante nesses dois casos?

Personalização importa

Tá aí outra coisa que muitas vezes as empresas não dão a devida atenção: a personalização do e-mail marketing. Personalizar o assunto principal e, claro, inserir o nome do seu contato já faz muita diferença. Entretanto, o nível de personalização pode ser ainda mais sofisticado, se você tiver a ferramenta certa, personalizando, por exemplo, qual conteúdo esse cliente já baixou, ações que ele fez no site etc.

O CTA faz muita diferença no e-mail marketing

Uma chamada à ação ou CTA é um texto de botão ou hiperlink projetado e colocado com o conteúdo. O motivo da inserção do CTA é levar o usuário a realizar a ação desejada e clicar no CTA. Em resumo, um call to action direciona o leitor a converter uma ação esperada, navegando-o até a página desejada.

Os CTAs são um elemento importante no e-mail marketing para estabelecer interatividade entre a marca e os clientes / usuários / leitores. Bem, há muitas coisas a se considerar antes de planejar o CTA de marketing por e-mail: design, cor, localização, entre outros aspectos.

Uma forma de fazer CTAs que convertem é seguir o modelo AIDA: Atenção, Interesse, Desejo e Ação. O texto do CTA do seu email deve ser otimizado para deixar seu leitor atento ao tópico que você está discutindo e pode gerar o interesse e o desejo de realmente realizar uma ação.

O texto do botão CTA deve ser de 2 a 4 palavras e a mensagem deve direcionar o usuário a uma ação. Por exemplo, “Compre agora” , “Reserve sua viagem agora” , “Solicite oferta” , etc. são palavras de ação curtas e direcionadas. Além disso, esses tipos de CTAs criam um senso de curiosidade e urgência entre os leitores.

A posição do seu CTA também precisa mudar –dependendo do e-mail. Se o seu CTA não exige nenhum compromisso financeiro alto, por exemplo, ele pode aparecer nos primeiros 300 pixels do email. Caso contrário, ele deve ir para o final, após você trazer, em detalhes, qual é a sua oferta e qual será o compromisso assumido.

Por fim, ao criar o conteúdo dos seus e-mails, mantenha o foco no conteúdo. Ninguém mais cai naquele velho apelo emocional do “Você deve estar muito ocupado, pois não responde meus emails”. Mantenha a objetividade e o chororô longe das mensagens corporativas.

 

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