Apesar da pandemia de Covid-19, o vírus que fez a maior parte do mundo parar a partir de março, muitas empresas já estão pensando no cenário pós-pandêmico e, principalmente, em 2021. Quais serão as tendências digitais para esse mundo pós-crise?

A seguir, nós elaboramos uma lista de práticas que devem seguir guiando as estratégias digitais de marketing B2B.

Conteúdo personalizado por busca de voz

Muitos consumidores já estão fazendo buscas no Google por meio da voz, ao invés de digitar a palavra-chave no buscador. Hoje, já é possível até mais do que realizar uma pesquisa: com a voz, plataformas como o Google Assistant e a Siri, da Apple, permitem que o usuário até ordene pequenas atividades, como pedir uma pizza.

No futuro, porém, a ideia é que o conteúdo de uma organização ou sobre um produto/serviço esteja bem posicionado quando uma outra empresa desejar saber sobre – e procurar informações, durante uma reunião, por exemplo, apenas com comandos de voz.

No entanto, algumas regras precisam ser seguidas para que a implementação seja um sucesso: uma delas, por exemplo, é que os assistentes virtuais necessitam de palavras mais nuançadas do que aquelas que digitamos no Google – que, muitas vezes, permite até erros.

Por exemplo: ao invés de falar “Recursos Humanos digital” ao Google, nós deveremos dizer: “Quais sãs as práticas digitais atuais em Recursos Humanos?”. Ou seja: comandos de voz exigem palavras-chaves mais longas e frases inteiras.

Por isso, uma dica de marketing B2B é que as empresas se posicionem com frases que devem ser buscadas pelos consumidores (outras empresas) na hora de procurar informações desta forma, incluindo as palavras e a construção exata que eles devem falar na hora da busca.

Podcasts

Os podcasts estão em expansão desde 2004 e, apesar de hoje serem uma das ferramentas mais utilizadas por jornais e por pessoas com interesses diversos, a onda deve ser seguida também pelas empresas.

Gigantes mundiais já estão fazendo isso, como a Red Bull, por exemplo, fabricante de bebidas que saiu na frente dos concorrentes ao produzir um podcast para amantes de corrida – uma de suas frentes de atuação, vale dizer.

Para produzir podcasts, as empresas precisam ter em conta também a importância do story-telling, isto é, dos discursos e das histórias que elas podem contar sobre si mesmas ou sobre seus produtos e serviços.

Os podcasts são importantes, no marketing B2B, por dois motivos: permitem uma visualização estratégica da marca, já que os assuntos são mais restritos aos prospects em busca de informações, e também para manter a relevância entre os clientes.

A dica, porém, no caso dessa ferramenta, é não ter apenas para não ficar para trás. Um podcast deve ser utilizado por empresas que querem compartilhar conteúdo que agregue valor e represente algum impacto positivo nos negócios dos ouvintes.

Ao fazer isso, ele entrega relevância para quem o produz.

Além disso, a facilidade de produção faz com que muitas organizações cometam o erro de gravar podcasts de modo quase artesanal – o que é outro grande equívoco.

O ideal é que um produtor especializado seja contratado não apenas para guiar o roteiro, mas também para captar as falas e editar o material bruto.

Vídeos curtos

Uma pesquisa do Instituto QualiBest – cliente Intelligenzia – mostrou recentemente que o Youtube é a rede social favorita dos brasileiros: 93% deles a citam desta forma.

Como a plataforma permite ver de filmes longos a vídeos curtíssimos, ela consegue se adequar às necessidades e inclinações de cada um.

No marketing B2B, porém, a preferência é sempre por vídeos curtos – e é por isso que o Instagram tem elaborado novas estratégias deste tipo desde pelo menos 2016.

A ideia é que, se os profissionais estão cada vez mais ocupados em suas atividades cotidianas, as mensagens precisam atingi-los rapidamente.

Dependendo do que a sua empresa está dizendo, se você realmente quer que alguém ouça, considere produzir vídeos curtos – não mais do que um minuto de duração.

A dica, neste caso, é estudar quais assuntos ou tópicos atraíram seus clientes ou prospects no passado. Pesquise no Google Analytics quais são os conteúdos tiveram mais tráfego, engajamento e compartilhamento – e os use para ter insights.

Mais ainda: você pode encontrar tópicos que tiveram buscas, mas cujos vídeos disponíveis são longos. Assim, encurtá-los em novas produções pode ser a chave para realizar todos os objetivos dessa ferramenta: visibilidade e engajamento.

Conteúdo dinâmico

Também conhecido como conteúdo adaptativo, ele muda constantemente para se adequar às preferências, comportamentos e hábitos de compra dos seus clientes.

Em um e-mail dinâmico, por exemplo, textos e imagens variam de acordo com a segmentação da empresa/negócio atendida. O resultado final é uma experiência personalizada.

A chave, neste caso, é não produzir um conteúdo que só interesse ao cliente, mas que lhe ofereça recomendações. Como fazer isso? Por meio de dados.

É preciso reunir informações e analisá-las com propriedade para entregar conteúdos que tenham entrada perfeita aos desejos e aspirações dos clientes.

Quer saber mais sobre como utilizar estratégias digitais para alavancar os negócios da sua empresa e se comunicar de forma mais eficiente com as outras organizações que adquirem seus produtos ou serviços? Procure um dos nossos consultores.

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