Já há alguns dias a pandemia de coronavírus impacta o dia a dia de indivíduos em todo o mundo, seja na vida pessoal, por meio da quarentena, ou nos negócios, com o cancelamento de eventos, o início do home-office ou de novas rotinas de limpeza da estrutura da empresa.

Neste cenário, como esperado, a epidemia não está afetando apenas a economia e o dia a dia, mas também as taxas de engajamento nas plataformas de mídias sociais.

Dados da plataforma Rival IQ analisando as taxas de engajamento de algumas redes sociais entre metade do mês de fevereiro e início de março mostram que os números também caíram nesses canais.

Twitter

Como acontece com sites relacionados a notícias, o Twitter está se saindo muito melhor do que o Instagram e o Facebook. Nos últimos anos, as marcas recorreram ao Twitter e ao Instagram para criar uma audiência, já que ambas as plataformas permitem a criação de personas digitais. Ambas as plataformas também se tornaram o lar da maioria dos influenciadores, jornalistas e personalidades da mídia.

Hoje o Twitter está em chamas com o conteúdo de notícias mais recentes sobre a epidemia. Enquanto a atualização e o acesso instantâneo ao conteúdo mais atual é prejudicado pelos algoritmos no caso do Facebook e do Instagram, o Twitter é hoje uma das plataformas de maior engajamento do momento.

Instagram

As taxas de engajamento no Instagram caíram e são as mais baixas entre todas as outras plataformas importantes. A rede social de vídeos e fotos teve uma queda de 14% nas taxas de engajamento. Usuários de mídia social recorreram ao Facebook para manterem contatos sociais e ao Twitter para atualizações de notícias.

As marcas sem fins lucrativos e de mídia no Instagram são as que mais têm se destacado, já que seu conteúdo é relevante para o período de pandemia. As marcas mais atingidas negativamente no Instagram são as que têm relação com esportes, turismo, software e tecnologia.

Facebook

O Facebook teve uma queda de 13,5% nas taxas de engajamento. As instituições de ensino superior estão, no entanto, desfrutando de um maior engajamento por causa da relevância de seu conteúdo, especialmente as que realizam aulas online e se comunicam digitalmente.

Assim como no Instagram, as marcas de turismo e esportes no Facebook mostraram as quedas mais acentuadas no engajamento. Uma descoberta importante é que a criação de conteúdo relacionado ao coronavírus no Facebook é a única maneira de manter o público engajado.

E o LinkedIn?

Antes da pandemia de COVID-19, o LinkedIn vinha registrando aumentos sucessivos em sua taxa de engajamento. No fim de janeiro, a rede social alcançou 675 milhões de membros, e a Microsoft reportou que a rede social estava tendo níveis recordes de engajamento em comparação com os últimos três meses de 2019.

Apesar de não haver dados atualizados sobre a taxa de engajamento da plataforma, não é surpresa que muitos estão recorrendo à plataforma em busca de conselhos profissionais durante a crise e, por isso, a rede social lançou um artigo com uma série de dicas para fazer melhor uso da plataforma.

Neste documento, além de registrarem que em março, até o momento, as principais hashtags são #coronavirus e #COVID19, o número de artigos sobre coronavírus cresceu 17x entre 1º de fevereiro e 17 de março. Os principais tópicos de discussão são perspectivas e conselhos sobre trabalho remoto, distanciamento social, gestão de crise, continuidade do negócio, aprendizado online, colaboração e outros. As buscas por “trabalho remoto”, por exemplo, no LinkedIn Learning triplicaram no mês de março.

Melhores práticas para as mídias sociais durante a epidemia de COVID-19?

  • Tenha sensibilidade e publique conteúdos que não pareçam fora de contexto à luz da epidemia em andamento e da tensão do distanciamento social
  • Publique menos atualizações quando a oportunidade exigir, pois há menos atenção entre os leitores temerosos. Seu conteúdo deve ser empático.
  • Crie conteúdo que gere confiança por meio de campanhas e conteúdos mais longos. Vídeos, podcasts, séries, entretenimento, ensaios, conteúdo de treinamento e artigos de formato longo são o melhor caminho agora.
  • Trabalhe em suas habilidades de escuta social. Aprenda sobre o que os usuários de mídia social ao seu redor estão falando e atenda-os.

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