O link building para B2B é um dos aspectos mais incompreendidos de uma estratégia de marketing digital. No B2B, isso ainda é mais complexo, devido à falta de blogs e outros canais orgânicos para se fazer esse tipo de trabalho no Brasil. Algumas empresas evitam o termo completamente, enquanto outras acabam terceirizando o serviço – e muitas vezes sendo penalizadas por isso.

O que é Link Building para B2B?

Assim como para sites B2C, o link building para B2B é uma técnica de otimização de mecanismo de pesquisa que aumenta a classificação dos sites organicamente. Os links são uma das principais maneiras pelas quais os algoritmos dos mecanismos de pesquisa determinam a relevância de uma página. Ter um bom número de links para um site indica que o conteúdo ali é valioso.

O Link Building é bom para o SEO?

O SEO é uma técnica muito importante na aquisição de leads B2B, e o link building é muito importante. Mesmo que ainda haja muita polêmica em torno desse tema, os links são um dos fatores de ranqueamento mais importantes para os mecanismos de busca, como o Google. Os indexadores analisam a quantidade de links levando para uma determinada página para checar sua qualidade. Quanto mais links de qualidade uma página da Web tiver, melhor ela será classificada.

link building para b2b
Aspecto da busca atual para o termo “link building” – anúcios, imagens e snippets estruturados vão acima dos resultados orgânicos

 

Seja qual for a opção sobre como você irá gerenciar a sua estratégia de link building para B2B, separamos aqui alguns mitos e verdades que devem ser considerados na hora de executar. Existem erros que podem ser evitados – para que a sua empresa tenha sucesso a longo prazo. Veja:

Mito 1: Os links devem atender a um DA mínimo para ter valor

Um erro comum que os webmasters cometem é confiar em métricas de terceiros, como Domain Authority, Domain Rating ou Citation Flow, ao decidir sobre oportunidades de link.

Por exemplo, a autoridade de domínio é a metodologia usada pelo Moz sobre a capacidade de um site se classificar e não tem influência sobre a capacidade de um site de passar o valor do link para outros sites.

As pontuações de domínio de vários provedores de dados geralmente variam de um para o outro, portanto, em quem você deve confiar? Talvez nenhum deles. Essas soluções têm uma fração do rastreamento que o Google tem. Seus conjuntos de dados e algoritmos diferem uns dos outros, e há muita coisa que essas soluções perdem ao determinar a pontuação de um site.

Em vez de descartar oportunidades de link devido ao baixo DA, use o bom senso. O site teria um link para você de forma natural porque seu conteúdo complementa o deles? O site é autêntico, ou seja, sem SEO ou intenção comercial? Em caso afirmativo, provavelmente é uma oportunidade que você não deve deixar passar – mesmo com uma pontuação baixa.

Mito 2: Vale a pena confiar em guest blogging ou redes de links

O Google tem sido claro sobre isso por muitos anos – guest blogging e compra de links como táticas de criação de links violam suas diretrizes para webmasters.

Se você está obtendo atualmente esses tipos de links, especialmente em grandes números ou como uma grande porcentagem de seu perfil de backlink, é hora de parar. Mesmo que esse tipo de tática seja fácil de usar, e de dimensionar, é questão de tempo para que o Google encontre esse problema e penalize o seu site.

Mito 3: Links internos não são tão importantes

Uma área que muitos webmasters ignoram é a otimização de links internos, muitas vezes pela dificuldade de acompanhamento em sites muito grandes.

Porém, a otimização de links internos é uma das maneiras mais rápidas de aumentar a visibilidade da sua SERP, especialmente para palavras-chave long tail.

Os links internos oferecem a oportunidade de variar o texto âncora do link interno para páginas individuais, aumentando suas classificações para um volume maior de palavras-chave.

Otimizamos links internos desde o início na maioria das campanhas de SEO, e isso quase sempre produz um aumento mensurável na participação de pesquisa de um site – ou seja, o número de palavras-chave classificadas no Google, a classificação média dessas frases como um todo e o total tráfego orgânico não pago do Google que chega ao site. E isso geralmente acontece 30 dias após a otimização.

Essa tática também permite que você controle onde os links aparecem em todo o seu site e forneça um caminho de navegação secundário para os usuários e o Googlebot.

Mito 4: O link building vai fazer o trabalho sozinho

Embora os links geralmente sejam uma necessidade para classificar na maioria dos setores competitivos, eles não são o único elemento que levarão um site a ter melhores rankings.

Mesmo que os links possam ajudar o seu conteúdo a classificar na primeira página em um primeiro momento, se a experiência para o seu usuário for ruim, dificilmente essa página permanecerá bem indexada por muito tempo.

Também é importante perceber que a página 1 do Google tem trazido outros recursos que precisam ser otimizados, tais como imagens, vídeos, criação de snippets específicos para seções como “Pessoas também perguntam”, carrosséis e etc.

Frequentemente, existem dezenas de resultados para clicar antes de alcançar o resultado orgânico nº 1, especialmente em dispositivos móveis. E os links por si só não ajudam a capturar muitos desses posicionamentos.

Mito 5: O link building está morto

Recentemente, o principal porta-voz do Google, John Mueller, sugeriu que os links podem se tornar menos importantes com o passar do tempo.

Na realidade, o Google vem dizendo isso há quase uma década. Uma das coisas que historicamente diferencia o Google de todos os outros mecanismos de pesquisa são seus dados de link e a confiança neles para determinar as classificações do mecanismo de pesquisa. Isso permanece verdadeiro até hoje.

Sim, há mais considerações de classificação agora do que há 10 anos. E, como mencionado anteriormente, a página 1 do Google parece muito diferente agora do que antes. Estes apresentam oportunidades de otimização adicionais com as quais os links sozinhos não ajudarão e, nesse sentido, Mueller está correto.

Também é provável que o Google queira desencorajar continuamente a criação de links artificiais por meio de suas comunicações, como sempre fez, por isso não é surpreendente ver essa mensagem ao encerrarmos o ano.

Curiosamente, descobrimos que a construção de links de qualidade consistente produz resultados mais fortes com o passar do tempo, provavelmente porque o Google continua a descontar as táticas de criação de links de baixa qualidade. O creme sempre sobe para o topo.

Mas classificar um site para palavras-chave de alto valor em uma vertical competitiva sem links estratégicos permanecerá difícil no futuro próximo.

Para finalizar, o link building é um fator de classificação em evolução, mas importante. Se sua empresa depende do tráfego de SEO, a obtenção contínua de links deve ser a base de sua estratégia de marketing digital.

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